A falta de professores nas Escolas, em nosso entender, prende-se com a distância em que são colocados, deixando de dar apoio à família, nomeadamente, aos filhos menores, isto é, penalizador para a sua educação e condução na vida.

Na generalidade são professores novos na colocação, com poucos anos de serviço e não só.

A adicionar às condições anteriores, são docentes que auferem de rendimento líquido pouco mais de mil euros mensais.

           É mau para os que não têm filhos e péssimo para quem os tem.

           Fazer face a uma mudança de residência, longe dos familiares é algo não compaginável com o vencimento que recebem.

O desejável seria colocar estes docentes perto da sua residência.

          O D. Lei nº 28 de 2017 foi redigido por alguém com défice de sensibilidade em relação à vida dos professores e um dos exemplos disto é o fato da periodicidade dos concursos (de 4 em 4 anos).

          Uma maneira de sentir esta injustiça é esse alguém se colocar “na pele” dos docentes e aí iria concluir rapidamente que não lhe conviria.

Os concursos devem ser anuais, porque não é lícito “prender” um professor no mesmo sítio, durante quatro anos, sem possibilidade de mudança.